sexta-feira, 20 de setembro de 2013
quinta-feira, 30 de maio de 2013
AINDA SOBRE A RETOMADA DA ESCALADA DOS JUROS
Essa questão foi amplamente discutida entre nós no meio acadêmico
Em abril, o Copom iniciou um novo ciclo de alta nos juros básicos, depois de quase dois anos sem aumento, e elevou os juros básicos para 7,5% ao ano. Desde agosto de 2011, a taxa Selic vinha sendo reduzida sucessivamente até atingir 7,25% ao ano em outubro de 2012, o menor nível da história. Nas três reuniões seguintes, em novembro de 2012, janeiro e março deste ano, o Copom optou por não alterar a taxa.
A taxa Selic é o principal instrumento do BC para manter a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dentro da meta estabelecida pela equipe econômica. De acordo com o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação corresponde a 4,5% (centro da meta), com margem de tolerância de dois pontos percentuais, podendo variar entre 2,5% (piso da meta) e 6,5% (teto da meta).
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desde julho do ano passado, o IPCA acumulado em 12 meses vem subindo. Em março, o índice acumulado chegou a 6,59% e ultrapassou o teto da meta de inflação do governo, que é 6,5%. Em abril, a inflação oficial em 12 meses recuou um pouco, para 6,49%.
Por outro lado, o aumento da taxa Selic prejudica o reaquecimento da economia, que cresceu apenas 0,9% no ano passado e ainda está sob o efeito de estímulos do governo, como desonerações e crédito barato. Hoje, o IBGE divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, teve alta de 0,6% de janeiro a março na comparação com o trimestre anterior. O número veio abaixo das previsões do mercado, que apostava em expansão de 0,9% no trimestre. Em 12 meses, a expansão chega a 1,2%.
Usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), a taxa Selic serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la, o Banco Central contém o excesso de demanda, que se reflete no aumento de preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.
Em abril, o Copom iniciou um novo ciclo de alta nos juros básicos, depois de quase dois anos sem aumento, e elevou os juros básicos para 7,5% ao ano. Desde agosto de 2011, a taxa Selic vinha sendo reduzida sucessivamente até atingir 7,25% ao ano em outubro de 2012, o menor nível da história. Nas três reuniões seguintes, em novembro de 2012, janeiro e março deste ano, o Copom optou por não alterar a taxa.
A taxa Selic é o principal instrumento do BC para manter a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dentro da meta estabelecida pela equipe econômica. De acordo com o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação corresponde a 4,5% (centro da meta), com margem de tolerância de dois pontos percentuais, podendo variar entre 2,5% (piso da meta) e 6,5% (teto da meta).
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desde julho do ano passado, o IPCA acumulado em 12 meses vem subindo. Em março, o índice acumulado chegou a 6,59% e ultrapassou o teto da meta de inflação do governo, que é 6,5%. Em abril, a inflação oficial em 12 meses recuou um pouco, para 6,49%.
Por outro lado, o aumento da taxa Selic prejudica o reaquecimento da economia, que cresceu apenas 0,9% no ano passado e ainda está sob o efeito de estímulos do governo, como desonerações e crédito barato. Hoje, o IBGE divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, teve alta de 0,6% de janeiro a março na comparação com o trimestre anterior. O número veio abaixo das previsões do mercado, que apostava em expansão de 0,9% no trimestre. Em 12 meses, a expansão chega a 1,2%.
Usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), a taxa Selic serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la, o Banco Central contém o excesso de demanda, que se reflete no aumento de preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.
quarta-feira, 29 de maio de 2013
NOTÍCIAS DO AGRONEGÓCIO
O agronegócio brasileiro ( programa do cerrado) é , principalmente voltado ao mercado externo e as grandes empresas agroindustriais são quem abarcam o filão dos ganhos. Praticamente nada se destina ao abastecimento interno de alimentos. Prá se ter uma idéia, estamos sofrendo uma demanda inflacionária jamais vista no setor de alimentos, sobretudo pelo desabastecimento. Hoje os segmentos mais desfavorecidos da população brasileira estão com os alimentos pesando exorbitantemente em seu orçamento, inclusive, muitos pobres estão comprando comida a crédito. No Nordeste brasileiro então, com a prolongada e crônica estiagem, o problema se agrava.
Apesar do predomínio do negócio agroexportador, a política da produção de alimentos, sobretudo dos alimento básicos que compõe a cesta de consumo das famílias de baixa renda, devem ser ser revista e considerar os desequilíbrios regionias no que tange as caracteristicas socioeconômicas e também as estruturas fundiárias regionais.
Apesar do predomínio do negócio agroexportador, a política da produção de alimentos, sobretudo dos alimento básicos que compõe a cesta de consumo das famílias de baixa renda, devem ser ser revista e considerar os desequilíbrios regionias no que tange as caracteristicas socioeconômicas e também as estruturas fundiárias regionais.
O APERTO CONTINUA E A UE ALIVIA A PRESSÃO
A Comissão Europeia (CE) prevê para esta quarta-feira, oficialmente, dar mais tempo à Espanha e à França para cumprir suas metas de déficit, em troca de que ambos os países executem as reformas que Bruxelas exige "para gerar emprego e reativar o crescimento".
"Espanha e França estarão entre os seis países europeus aos quais será dado mais tempo para cumprir a meta de déficit", disse à AFP uma fonte europeia, que pediu anonimato, sobre as recomendações que a CE prevê apresentar nesta quarta-feira.
"A análise global da Comissão Europeia refletirá o problema da competitividade" de alguns países, acrescentou.
Para evitar novos cortes, o governo de Mariano Rajoy negociou com Bruxelas um novo prazo, até 2016, para reduzir seu déficit público abaixo de 3% do PIB, após 6,3% previstos para este ano.
Em troca, a Espanha, quarta economia da zona do euro, deverá "aprofundar, acelerar e cumprir o programa de reformas que apresentou", disse uma fonte europeia, mas, segundo essa fonte, a CE não prevê incluir esse país em uma rodada de sanções por desequilíbrio excessivo.
"A Espanha está fazendo grandes esforços, estamos satisfeitos com o plano de reformas (que o governo de Mariano Rajoy apresentou), mas ainda há um caminho a percorrer, sobretudo, para gerar empregos" em um país que tem mais de 27% da população ativa desempregada e uma queda do PIB prevista de 1,3% para 2013, acrescentou.
Bruxelas deseja que a Espanha "dê destaque à reforma trabalhista e a programas para a criação de emprego entre os mais jovens".
A população mais jovem continua sendo a parcela mais atingida por este problema, com uma taxa de desemprego de 57,22% entre os espanhóis de 16 a 24 anos, contra 55,13% no trimestre anterior, situação que leva muitos jovens, a maioria com diploma universitário, a emigrar em busca de trabalho.
A França, segunda economia da união monetária, também deve acelerar as reformas para reativar o crescimento, depois que o país entrou em recessão no primeiro trimestre deste ano.
"Há coisas que não serão do agrado das autoridades francesas", disse a fonte europeia. Entre elas, Bruxelas prevê exigir do governo de François Hollande "mais medidas de estímulo fiscal para alcançar uma economia verde".
A Comissão quer, sobretudo, que Paris faça mais para reformar seu mercado de trabalho e seu sistema de aposentadorias.
O caso da França é emblemático. Uma queda da segunda economia da zona do euro arrastará ao abismo todos os 17 países do bloco.
A Itália também espera com ansiedade estas recomendações. A CE já prometeu à Itália que suspenderá o processo aberto por seu déficit excessivo, se o país o mantiver abaixo de 3% do PIB e o novo governo pôr em práticas as reformas estruturais.
Segundo as previsões econômicas da primavera da CE, apresentadas nesta sexta-feira, a Itália registrará um déficit público de 2,9% este ano e 2,5% em 2014.
O novo chefe do governo italiano, Enrico Letta, anunciou uma série de medidas para reativar a economia italiana, que registra um endividamento gigantesco (131,4% em 2013 e 132,2% em 2014, segundo as últimas previsões).
SOBRE A SELIC
A cerca de dois meses atrás eu comentava que a Selic certamente retomaria uma escalada de crescimento, era evidente devido as pressões inflacionárias, todavia é bom lembrar que essa medida isoladamente é quase inócua e que os juros altos podem até, temporariamente, segurar a inflação, todavia é um remédio muito amargo para a economia.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
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