A economia brasileira desacelerou no segundo trimestre menos que o esperado por analistas, depois de um início de ano robusto, contribuindo para que a taxa de expansão acumulada na primeira metade de 2010 fosse a maior da série histórica.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta sexta-feira que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,2 por cento no segundo trimestre de 2010 ante os três meses imediatamente anteriores, quando a alta havia sido de 2,7 por cento.
Frente ao mesmo período do ano passado, a atividade se expandiu 8,8 por cento. No primeiro trimestre, o crescimento na comparação anual havia sido de 9,0 por cento.
Analistas consultados pela Reuters previam, pela mediana das estimativas, expansão trimestral de 0,7 por cento e avanço na comparação anual de 8,0 por cento.
No primeiro semestre, o país cresceu 8,9 por cento. "Foi o melhor desempenho histórico para um semestre desde o início da série, em 1996", destacou o IBGE.
Outros dados haviam indicado desaquecimento do país, levando economistas a prever um PIB mais fraco. A produção industrial, por exemplo, amargou queda em todos os meses do segundo trimestre e mesmo em julho o crescimento foi moderado.
Com a perspectiva de inflação comportada --pela economia doméstica menos vigorosa e riscos à recuperação global--, o BC interrompeu o ciclo de aperto monetário neste mês depois de uma elevação de 2 pontos percentuais do juro básico.
Entre os componentes do PIB, a formação bruta de capital fixa (uma medida dos investimentos) cresceu 2,4 por cento no segundo trimestre em relação ao primeiro. O consumo das famílias aumentou 0,8 por cento e os gastos do governo tiveram alta de 2,1 por cento.
Entre os setores, a indústria avançou 1,9 por cento, os serviços subiram 1,2 por cento e a agropecuária se expandiu 2,1 por cento.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, a formação bruta disparou 26,5 por cento, maior desempenho da série, o consumo das famílias subiu 6,7 por cento e as despesas do governo aumentaram 5,1 por cento. Indústria teve alta de 13,8 por cento, o setor de serviços cresceu 5,6 por cento e a agropecuária 11,4 por cento.
O IBGE informou ainda que a taxa de investimentos foi de 17,9 por cento no segundo trimestre, enquanto a de poupança apontou 18,1 por cento.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Por Alessandra Saraiva, da Agência Estado, estadao.com.br, Atualizado: 2/9/2010 9:01
Produção industrial sobe em 7 de 14 regiões em julho, diz IBGE
A produção industrial regional subiu em sete dos 14 locais pesquisados em julho contra junho. A informação foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que anunciou nesta quinta-feira, 2, a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional de julho.
De junho para julho, a maior expansão na atividade industrial foi registrada em Goiás (10,3%), que praticamente recuperou a queda de 10,7% observada no mês anterior, neste tipo de comparação. Outros locais que também mostraram aumento na produção industrial, no mesmo tipo de comparação, foram Bahia (3,6%), Rio Grande do Sul (3,3%), região Nordeste (1,7%), Rio de Janeiro (1,1%) e São Paulo (0,5%), que tiveram alta na atividade industrial acima da média nacional (0,4%). Houve taxas próximas de zero nas variações observadas na atividade industrial em julho contra junho, em Minas Gerais (0,1%) e Espírito Santo (-0,2%).
O IBGE informou ainda que as quedas na produção industrial em julho contra junho foram observadas em Pará (-0,7%), Pernambuco (-1,2%), Amazonas (-1,3%), Ceará (-1,5%), e Paraná e Santa Catarina (ambos com recuo de 2,9%).
Resultado em 12 meses
Em julho deste ano, 13 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE apresentaram aumento na produção industrial na comparação com julho do ano passado. As localidades que apresentaram aumento na produção industrial regional em julho ante julho do ano passado são Espírito Santo (24,7%), seguido por Paraná (18,1%), Amazonas (16,4%), Bahia (14,4%), região Nordeste (14,3%), Ceará (13,4%), Pernambuco (13,3%), Minas Gerais (11,2%), Goiás (8,8%), Rio Grande do Sul (8,6%), Rio de Janeiro (8,0%), São Paulo (7,9%) e Pará (3,9%).
Os quatro últimos locais ficaram com desempenho abaixo da média nacional, que mostrou alta de 8,7% em julho ante julho do ano passado na produção industrial. O único local a apresentar queda na atividade industrial, no mesmo tipo de comparação, foi Santa Catarina (-0,1%).
De junho para julho, a maior expansão na atividade industrial foi registrada em Goiás (10,3%), que praticamente recuperou a queda de 10,7% observada no mês anterior, neste tipo de comparação. Outros locais que também mostraram aumento na produção industrial, no mesmo tipo de comparação, foram Bahia (3,6%), Rio Grande do Sul (3,3%), região Nordeste (1,7%), Rio de Janeiro (1,1%) e São Paulo (0,5%), que tiveram alta na atividade industrial acima da média nacional (0,4%). Houve taxas próximas de zero nas variações observadas na atividade industrial em julho contra junho, em Minas Gerais (0,1%) e Espírito Santo (-0,2%).
O IBGE informou ainda que as quedas na produção industrial em julho contra junho foram observadas em Pará (-0,7%), Pernambuco (-1,2%), Amazonas (-1,3%), Ceará (-1,5%), e Paraná e Santa Catarina (ambos com recuo de 2,9%).
Resultado em 12 meses
Em julho deste ano, 13 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE apresentaram aumento na produção industrial na comparação com julho do ano passado. As localidades que apresentaram aumento na produção industrial regional em julho ante julho do ano passado são Espírito Santo (24,7%), seguido por Paraná (18,1%), Amazonas (16,4%), Bahia (14,4%), região Nordeste (14,3%), Ceará (13,4%), Pernambuco (13,3%), Minas Gerais (11,2%), Goiás (8,8%), Rio Grande do Sul (8,6%), Rio de Janeiro (8,0%), São Paulo (7,9%) e Pará (3,9%).
Os quatro últimos locais ficaram com desempenho abaixo da média nacional, que mostrou alta de 8,7% em julho ante julho do ano passado na produção industrial. O único local a apresentar queda na atividade industrial, no mesmo tipo de comparação, foi Santa Catarina (-0,1%).
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