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domingo, 11 de outubro de 2009

Espécies de água doce são as mais ameaçadas de extinção


Dom, 11 Out, 16h42

Por Alister Doyle, Correspondente de Meio Ambiente

OSLO (Reuters) - Animais e plantas vivendo em rios e lagos são os mais ameaçados da Terra, devido ao colapso de ecossistemas, afirmaram cientistas no domingo.

Eles pediram a criação de uma nova parceria entre governo e a comunidade científica para ajudar a combater extinções causadas pela poluição, aumento de cidades e a expansão da agricultura para alimentar a crescente população, o aquecimento global e espécies invasoras.

Governos de todo mundo haviam firmado um acordo para redução da extinção de todas as espécies até 2010, durante a cúpula de 2002, em Johanesburgo.

"Mau gerenciamento e a crescente necessidade dos homens por água estão levando ecossistemas de água doce ao colapso, tornando as espécies de água doce as mais ameaçadas da Terra", afirmaram os representantes de um grupo de especialistas em biodiversidade, o Diversitas.

As taxas de extinção de espécies em água doce são "de quatro a seis vezes mais altas do que em habitats marinhos ou terrestres."

Peixes, sapos, crocodilos e tartarugas estão entre as espécies de água doce ameaçados.
"A meta de 2010 não será atingida", disse Hal Mooney, professor da Universidade de Stanford e presidente da Diversitas.

Diversitas vai se reunir com mais de 600 especialistas na Cidade do Cabo, na África do Sul, entre 13 e 16 de outubro, para discutir maneiras de proteger a biodiversidade.

Líderes do mundo todo concordaram durante a Cúpula de Johanesburgo em 2002 em conseguir uma "redução significativa na atual taxa de perda de diversidade biológica."

No entanto, "mudanças em ecossistemas e perda de biodiversidade continuam a acelerar... Taxas de espécies em extinção estão ao menos 100 vezes maiores do que na era pré-humana e devem continuar a aumentar", disse Georgina Mace, do Imperial College de Londres e vice-presidente do Diversitas, em um comunicado.

Barragens, irrigação e mudanças climáticas que devem perturbar o ciclo de chuvas estão prejudicando habitats de água doce. Canais permitem que plantas, peixes e outras espécies e doenças cheguem a novas regiões.

Até 2025, alguns especialistas prevêem que nem um único rio chinês vai chegar ao mar exceto durante enchentes, com efeitos tremendos para a indústria de peixes da China, disse a Diversitas.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Articulação na Política Monetária

O emprego conjunto de instrumentos de política monetária devem estar muito bem articulados no contexto das decisões de Estado em matéria de política econômica. Por exemplo, quando se trata de incentivar uma política expansiva, objetivando aumentar os meios de pagamentos e favorecer a demanda agregada via incremento do consumo das famílias, evidentemente as taxa de juros de crédito ao consumo, bem como os empréstimos bancários de curto prazo, devem estar alinhados aos encaixes compulsórios, os quais, por sua  vez são determinantes da própria capacidade das instituições ofertarem seus produtos financeiros, principalmente os de alta liquidez para o crédito imediato.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Dólares para o Petróleo

Está estimado que para os seguintes dez anos  o setor de petróleo da nossa economia terá que buscar cerca de 80 bilhões de dólares em financiamento de máquinas para viabilizar sua expansão. A crise ecoambiental global assumirá que papel nas expectativas da dinâmica dessa demanda?

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

CRISE E REAÇÕES

O consumo via expansão do crédito tem sido o grande sustentáculo do incremento e consolidação do capitalismo global, principalmente nos ultimos dez anos. Coube a nova ordem financeira mundial, capitaneada pelos USA e ao sincronismo dos mercados financeiros lastreados nos doláres que inundaram as bolsas com as expectativas crescentes dos derivativos, inflar cada vez mais a avassaladora demanda por mais crédito e mais expansão da base monetária nas economias ricas e nas emegentes. Inicialmente instalou-se uma perigosa desconfiança no sistema financeiro americano que abalou os pilares das tradicionais instituições bancárias americanas, o que, logo no início do que seria um grande incêndio, levou o FED (Banco Central Americano) a intervir com fortes medidas clássicas de política monetária objetivando garantir a liquidez do sistema e consequentemente impedir o indesejável desmoronamento do edifício capitalista.

O mundo ainda deverá sentir os efeitos dos esforços do colossal endividamento do tesouro americano via concessão de generosos financiamentos para socorro da liquidez dos seus principais bancos. Claro que isso de imediato cumpriu seus objetivos, todavia haverá um preço a ser cobrado da sociedade e o nível de confiança no sistema prosseguirá abalado. O dinamismo econômico que se desenha de forma tímida no pós-crise vai se confrontar com uma sociedade cada vez mais inadiplente e, talvez, comedida para o consumo que, certamente não será retomado nos patamares pré-crise.

União Europeia quer limitar volume de MP3 players - O Globo

União Europeia quer limitar volume de MP3 players - O Globo

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Teorias do Mercado Financeiro - Continuação...

Objetivos do open market:

1) Controle diário do volume da moeda e de sua liquidez;
2) Controle das txas de juros no curto prazo, considerando a oferta da moeda e, também, as taxas arbitradas pelas autoridades monetárias nas suas operações com títulos públicos;
3) Possibilitar as instituições o uso de suas disponibilidades monetárias ociosas em variadas aplicações de curto e curtíssimo prazos;
4) Criação de liquidez para os títulos públicos, influenciando assim as negociações com todos os demais títulos.

Teorias do Mercado Financeiro

O Banco Central regula, fiscaliza e executa o controle dos meios de pagamento, principalmente, através da taxa de juros e dos títulos públicos, além de controlar a ofderta de crédito e seu custo. Os mecanismos clássicos de intervenção do BC na base monetária são:
1) Operações de open market (títulos da dívida pública);
2) Encaixes das Autoridades Monetárias (depósitos compulsórios);
3) Empréstimos de Liquidez (redesconto de liquidez ou redesconto bancário);

O open market é uma eficiente ferramenta de política monetária que atua regulando o fluxo monetário da economia e influencia os niveis das taxas de juros a curto prazo. Tais operações ocorrem poir meio da compra e venda de títulos da dívida pública via BC no mercado.  Quando o ojetivo é expaandir a base monetária visando aumentar sua liquidez e a redução da taxa de juros, as autoridades monetárias resgatam( adquirindo) títulos públicos em poder dos agentes econômicos. Quando o objetivo é o oposto, ocorre a ação de emitir e colocar em circulação novos títulos da dívida pública..

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Do nosso patriotismo

Tenho observado que o conceito de patriotismo tem andado um tanto quanto desvalorizado, deturpado e até, propositalmente, direcionado a certos fins nebulosos.

Não será a obrigatoriedade, agora regida por lei, de se cantar o hino nacional nas escolas, que vai sedimentar o patriotismo, apesar de ser louvável tal obrigação,e mesmo considerando a obrigação , nesse caso não será o hábito que irá forjar o monge.

Nada impedirá que nosso patriotismo e nosso culto aos nossos herois tupininquins, continue sendo produzido nos porões de uma sociedade que não perdeu os vícios de colonizada e subserviente a programas e produções culturais enlatados, que insistem em modelos de heróis depravados estúpidos que desfilam, principalmente, na programação e nas novelas das nossas emissoras de televisão.

domingo, 6 de setembro de 2009

Com o pré-sal, passa a Petrobrás a escrever um provocante capítulo da sua história. De fato, caso as coisas aconteçam dentro do que se promete, superando-se os desafios tecnológicos e competitivos que lhe aguardam nessa empreitada, além de contornar os conflitos políticos internos que se desenham nas disputas pela distribuição dos dividendos gerados pela esperada riqueza das suas novas reservas. Caberá também a essa gigante, voltar seus olhos para o esgotamento de um modelo de produção insustentável, ancorado numa matriz energética incompatível com a continuidade das espécies vivas.