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domingo, 7 de março de 2010

Velhas questões para a nova ordem global.

O que produzir? Como produzir? Para quem produzir?  Que dizer diante das velhas questões centrais da economia?

A sociedade planetária que emerge em meio a economia cada vez mais globalizada se mostra cada vez mais fragilizada, insegura e, no mínimo confusa perante os desafios, as tarefas, as responsabilidades e consequencias que as repostas as tais  questões impõe. O aparentemente triunfante capitalismo global segue sua inexorável trajetória, produzindo num ritmo alucinante muito mais mercadorias, freneticamente produzindo muito mais necessidades que as próprias necessidades já satisfeitas. 

Sabemos que além das nossas elementares necessidades, como alimentar-se, vestir-se, abrigar-se, desenvolvemos necessidades mais complexas decorrentes das nossas relações sociais de produção, essas relações são tão mais complexas e sofisticadas quanto mais complexas e ricas sejam essas sociedades.

Consumir é um ato, sobretudo, cultural e historicamente o mercado insere uma estreita relação com essa variável. Nessa relação também se engendra o modelo de mercado que se quer, principalmente quando as tecnologias da informação e da comunicação são habilmente utilizadas para o desenvolvimento desse mercado. Por sua vez, o modelo de consumo forjado e imposto pelo mercado global, demonstra uma irracional incompatibilidade com os mecanismos de equílibrio planetário, equilíbrio este que é fundamentalmente dependente do equilíbrio social. Podemos então questionar se estará a economia global no modelo até aquí proposto ou imposto, preparado para dar as repostas que uma África, por exemplo, precisa? Quem de fato é mais eficiente e preparado para esses questionamentos, as empresas globais, o mercado global ou os Estados Nacionais?

Um comentário:

Anônimo disse...

O consumo desenfreado faz parte de uma cultura nociva a nós mesmos, não podemos deixar de consumir senão a máquina para e não teremos como sustentar a massa produtiva, os operarios, governos etc.. as grandes empresas multinacionais espalhados pelo mundo afora.O pensamento de hoje se volta ao meio ambiente, ou seja, estamos entrando em uma nova era de consumo, consumo este de empresas voltadas a produzir pensando em não agredir ao meio ambiente e fazendo algo para retroceder seculos de destruição do planeta. Os povos pobres sempre exitiram mais a cada dia esta distancia diminui dos ricos e dos pobres não financeiramente mais sim melhorando a qualidade de vida de muitos miseravies existentes mundo afora. O continente africano precisa sim de ajuda internacional, mais as empresas, ou seja, terceiro setor ira encontrar na africa uma maneira de melhorar a vida daquele povo consumindo o que existe de melhor na Africa, petroleo e ouro em troca de melhoria de qualidade de vida, o capitalismo tem este perfil de se manter crescendo ajudando e criando oportunidades unicas a quem dele precisar e saber usufrui-las.