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sexta-feira, 1 de abril de 2011

ALTA DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL


 (Reuters)                                                                                                                                                                   

A  produção industrial brasileira cresceu mais que o esperado, registrando o maior ritmo mensal desde março do ano passado.

A alta foi de 1,9 por cento em fevereiro ante janeiro e de 6,9 por cento contra igual mês do ano passado, a 16a taxa positiva, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.
Economistas consultados pela Reuters esperavam expansão de 0,8 por cento mês a mês e alta anual de 5 por cento, segundo a mediana das projeções.

Na comparação mensal, a atividade cresceu em 17 dos 27 setores industriais. As maiores variações foram de Alimentos (6,7 por cento) e Veículos automotores (4,7 por cento).
Entre as categorias de uso, a produção de bens intermediários foi o destaque, com alta mês a mês de 1,3 por cento, seguida por bens de capital (0,9 por cento). Já as atividades de bens de consumo semi e não duráveis e bens de consumo duráveis tiveram queda, de, respectivamente 0,2 e 2,3 por cento.
Ano a ano, 22 das 27 atividades tiveram expansão, com destaque para Veículos automotores (24,1 por cento) e Máquinas e equipamentos (9,5 por cento).
Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital e de bens de consumo duráveis tiveram as maiores elevações, de 17,9 e 17,4 por cento, seguida por bens intermediários (4,1 por cento) e de bens de consumo semi e não duráveis (3,6 por cento).

Segundo o IBGE, o crescimento da indústria na comparação ano a ano foi "influenciado não só pelo perfil de crescimento bastante disseminado entre as atividades industriais, mas também pelo efeito calendário, uma vez que fevereiro de 2011 teve dois dias úteis a mais que fevereiro de 2010".
O IBGE confirmou o resultado da indústria em janeiro, em variação positiva de 0,2 por cento sobre dezembro, mas revisou ligeiramente para baixo a alta sobre janeiro de 2010, de 2,5 para 2,4 por cento.
No primeiro bimestre, o setor acumulou alta de 4,6 por cento.

(Por Rodrigo Viga Gaier e Denise Luna)

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